domingo, 31 de julho de 2011

MY BEST FRIEND

Tenho dois melhores amigos, o meu namorado e a mummy. Hoje de manhã o Rich ligou-lhe a agradecer a reserva do quarto com cama de casal e soubemos umas coisas que não nos agradou mas que não vamos comentar aqui porque são coisas para serem faladas pessoalmente. Só um reparo: o Rich tem razão naquilo que te disse hoje e o Pedro também. Estamos sempre aqui.

Os amigos são mesmo para isso, para estarmos aqui quando estás triste, quando aquele idiota aparece/desaparece/aparece....., quando achas que não és valorizada no trabalho (és, linda, és), quando estás bem, quando nos ligas só para saberes como nós estamos. Estou desejoso que chegues no sábado. Ficares aqui connosco na Zambujeira, podermos por uma vez que seja, dar-te todo o apoio que necessitas, que mereces.

Porque tu, mummy, mereces o mundo. Tu fazes parte do nosso mundo. Amo-te mummy

Pedro

O CHECK IN NA ZAMBUJEIRA

O Pedro está a dormir mesmo a meu lado mas eu tinha de dizer como me senti quando entrámos na Residencial e descobrimos que a mummy tinha pedido ao dono da Residencial para que nos arranjassem uma cama de casal. Temos a cama de casal e o sr. Guerreiro, o dono, foi tão simpático e nem pestanejou quando nos deu a chave do quarto e disse: temos aqui o pedido para uma cama de casal.

Obrigada mummy, és a maior amiga que temos. Felizmente és a nossa melhor amiga e nós somos os teus melhores amigos. Podes ter a certeza que te adoramos. Como sempre, fazes por nós tudo o que podes, fazes tudo para nos veres feliz.

Agora, ter o Pedro a dormir a meu lado, numa cama grande é maravilhoso. Embora dormir numa cama individual como dormimos na cama do Pedro também seja bom, nada bate a estarmos numa cama só para nós e sabermos que não há nenhuma possibilidade de ninguém entrar no quarto para nos levantarmos para ir para as aulas e podemos fazer amor logo pela manhã como eu prefiro.
Vou ter desligar o PC porque sinto a mão do Pedro à minha procura e não posso deixar o menino sozinho

Rich

sábado, 30 de julho de 2011

LUA DE MEL

Vamos passar esta próxima semana na Zambujeira do Mar. Como já tínhamos dito vai ser a primeira vez que vamos passar férias juntos só nós dois. O Rich ontem estava tão nervoso. Diz ele que eu não faço ideia como ele pode ser irritante 24 horas por dia. Esta aparentemente é mais uma das provas de fogo por que nós temos de passar para vermos como nos complementamos. Eu continuo a achar que nos complementamos, o que a mim me falta, tem ele para me transmitir e vice versa. Ele continua a achar que eu sou perfeito e ele cheio de defeitos, mas isso não é verdade. Eu não sou perfeito, sou demasiado tímido e inseguro. E ele é o que a mummy costuma dizer, Larger than life. Vai ser a semana mais espectacular da minha vida, acordar ao lado dele, ouvir o respirar dele a dormir. Uma coisa são uma noite domir ao lado dele mas em casa, quando sei que no dia a seguir ele vai ter de ir para casa, outra coisa é uma semana inteira, com os nossos pais a saberem onde estamos e aceitarem (os meus sempre aceitaram). A próxima vai ser passarmos férias numa casa, quero fazer-lhe o pequeno almoço de manhã e fazer amor com ele na mesa da cozinha sem me preocupar com alguém possa entrar em casa inesperadamente. OMG!!! Do que me fui lembrar agora. Na semana passada a mummy apanhou-nos em flagrante...mas isso contamos quando voltarmos.

Preciso de praia urgentemente, preciso de ver o Rich com os Speedos dele e quero dançar a musica dos Scissor Sisters e do David Guetta até cair para o lado. Vai ser muito bom beijar o Rich durante os Scissor Sisters. O Fábio e o namorado vão lá ter connosco, mas vão acampar.
Vamos dando noticias porque o Hotel tem net grátis...

Pedro

terça-feira, 26 de julho de 2011

EM DEFESA DE...

Se há coisa que me irrita é quando se arranja namorado, deixam-se os amigos. Quando a coisa dá para o torto, os amigos são o ombro, o porto de abrigo. Arranja-se novo namorado e volta tudo ao inicio.

Isso magoa, sabem? Amigos a sério...são para sempre, namorados...nem sempre.

Pedro e Rich

sábado, 23 de julho de 2011

TRGÉDIAS DO FIM DE SEMANA

Embora tenha tido muita pena pela morte da Amy Winehouse, lamento muito mais a tragédia que assolou a Noruega. Tudo o que sejam ataques destes quando atingem pessoas inocentes me agustiam. Um país que aparentemente é calmo e pacifico, esconde no seu fundo uma extrema-direita muito activa, que é a segunda força politica logo a seguir aos trabalhistas, cujos jovens reunidos foram assassinados de forma barbara que um nojento loiro de olhos azul... Pelo que ouvi na TV, um jornalista do Expresso explicou que a extrema-direita norueguesa é ultra nacionalista e xenófoba, o que me assusta. Sendo gay, a xenofobia que noto cada vez mais latente na Europa deixa-me inseguro.

Agora volta à Amy Winehouse, o inesperado não foi o resultado, mas o tempo que aquele corpo frágil aguentou a agressão diária de drogas e álcool. E desta vez, a droga e o álcool venceram...

Pedro

A PRAIA E OS SPEEDOS

Temos ido uns dias á praia, mesmo com ventania, fomos 2 fins de semana seguidos. No primeiro o Rich queria ir á praia do Pêgo, ao pé da Comporta mas eu estava com curiosidade de ver a famosa praia 19 na Costa da Caparica. Como o Rich também não conhecia, lá fomos. OK, primeira consideração, odiámos. Como praia é igual a tantas outras, areia, mar, apoio de praia e vento (claro). De resto, desculpem lá, mas aquele corropio de gajos para as dunas...como diz a mummy, corta-interesse. Conseguimos estar despidos lado a lado e até tentar ir ao banho. Mas a água gelada e a ventania...voltámos para as toalhas a tempo e vermos um gajo em pleno areal, à beira mar a fazer um broche a outro gajo, que o agarrava na cabeça e empurrava o coisa para a boca do outro. OK, aquilo é fixe fazer ou mesmo ver nos filmes mas ver à frente toda a gente, para nós...até o Rich estava incomodado. Resolvemos ir embora, vestimos os calções e ouvimos logo as bocas: pilas tão boas e vão já embora, não tapes esse cuzinho e coisas no género. Confesso que não lido muito bem com pseudo-piropos ordinários, mas consegui fingir que não os ouvia e concentrei-me só em arrumar tudo e agarrei na mão do Rich como se naquela mão estivesse todo o apoio e a protecção do Mundo. O chegar ao carro foi difícil, só víamos putos da nossa idade com tipos mais velhos naquelas dunas, gemidos e até um gajo como 3 gajos à espera de vez...
O Rich só me dizia: amor, não olhes, não têm nada a ver connosco.
Quando entrámos no carro, agarrei na cara do Rich e pedi-lhe desculpa por ter insistido. Ele deu-me um beijo no nariz e disse que não havia nada para desculpar.
No fim de semana passado resolvemos ir à zona da Arrábida, nada a ver o ambiente, claro. Praia com famílias, crianças...e o Rich com uns Speedos novos, laranja. O sacaninha estava lindo com aqueles calções minúsculos. Quando ele tirou os calções eu acho que os meus olhos saíram da cara e o sacana só se ria, com os olhos a brilhar.
- Não estavas à espera disto, pois não?
Só consegui abanar a cabeça enquanto sentia que o meu "piririca" achava o mesmo, ele estava maravilhoso. Tive de me deitar logo na toalha e respirar fundo. Ninguém olhava para nós, mas eu achava que todos os homens olhavam para o Rich.
Todo o dia foi um teste à minha sanidade mental. Só consegui descontrair quando fomos à água, gelada, claro, mas fez-me bem. Até que o Rich resolveu atirar-se a mim e resolveu meter as mãos dentro dos meus calções e dizer-me ao ouvido: Não querias comer-me aqui mesmo em frente a toda a gente?
Comecei a olhar a ver se alguém tinha ouvido, mas as ondas impediam que alguém tivesse ouvido.
Enchi-me de coragem e disse-lhe, se quiseres aqui dentro de água... o Rich corou e riu-se. Claro que saímos da água e o sexo não aconteceu. Mesmo com os Speedos e os olhos do Rich me tivessem atormentado todo o dia foi uma tarde bem mais gira do que a outra.
A de hoje foi na casa da mummy com os avós emprestados e os Speedos (os deles e os meus, que eu depois comprei uns brancos, só para o provocar) ficaram em casa e foram só as sungas que são um bocadinho maiores. Hoje sim, a tarde teve sol, piscina e não houve ponta de vento.

Pedro

quinta-feira, 21 de julho de 2011

YOU AND ME

VERGONHA E O MEU AMOR

Ontem eu e o Pedro fomos dar uma volta depois do jantar ali pela Expo, como estava um vento horroroso não havia praticamente ninguém por ali, pelo que podemos passear junto ao rio de mão dada e até parámos para dar um beijo depois de olharmos em redor umas 10 vezes cada um.

Quando estavamos a chegar ao Ocenário estavam 2 gajos também a namorar, passámos sem olhar para eles, mas um deles ficou a olhar para nós e levantou-se. Deu uma corridinha e apanhou-nos.
- Desculpem incomodar..mas não te conheço?
Quando eu olhei para ele ia morrendo. Já o conhecia, sim, e de que maneira. Tinha estado com o meu coiso na boca dele lá no tal sitio onde andei. Passei-me da cabeça e comecei a disparatar com o tipo
- E depois se conheceres?
O Pedro tentou acalmar-me, tem calma. Só me dizia para ter calma.
O outro deu-nos um sorriso envergonhado
- Era só para ter certeza. Já foi há bué tempo.
De repente caí na realidade, ninguém teve culpa do que se passou sem ser eu, muito menos aquele rapaz que eu nem sequer o nome fixei.
O Pedro disse ao outro que provevelmente nos conheciamos mesmo, se eramos todos gays era provavel que frequentassemos os mesmos sitios.
Nunca me senti não envergonhado do que fiz e nunca me senti tão orgulhoso da maturidade que o meu namorado tem.
O outro rapaz (que afinal se chama André) despediu-se e o Pedro olhou para mim, abraçou-me e disse-me baixinho ao ouvido - Já passou, amor. É passado.

Eu não o mereço...mesmo

Mas de uma coisa tenho a certeza, nunca mais faço seja o que for para o perder

Amo-te

Rich

terça-feira, 19 de julho de 2011

DIREITO DE RESPOSTA

Tenho andado distraído com o trabalho (sim, estou a trabalhar durante o dia no atelier da minha mãe) e nem sempre venho aqui, vou ao face actualizar aquilo e pronto o Rich fez o post de ontem e parece que outro já hoje.

Ele anda ali todo convencido que é um namorado todo dedicado (é verdade, é mesmo) porque gosta de me ver dormir e sabe aquelas coisas todas sobre mim... Mas eu também o vejo dormir, sempre com o braço por cima da cara, como se quisesse esconder do mundo aquele rosto lindo, goste de se encostar ao meu peito e meter a mão por dentro dos meus boxers (quando os uso) enquanto dorme. E vou cometer uma inconfidência (não me mates, amor): a boca dele....céus...quentinha...E não digo mais nada.
Mas também sei que a cor dele é o vermelho, que é sócio do Benfica desde que nasceu, não tem um actor favorito mas acha o Alex Pettyfer lindo e as bandas favoritas dele são as mesmas que eu: Muse e 30 Seconds to Mars.
Tudo isto que eu sei sobre ele além da maneira como ele ama, não só a mim mas também a mummy, resulta de muito mais do que um engate online (peço desculpa a quem os tem e se sente bem com isso), tem a ver com a convivência. E mesmo com vários contratempos, não trocava este dois anos por nada na vida.

És a minha essencia, Rich

Pedro

ENGATES ONLINE

Confesso que nunca fui apreciador dos engates online, desculpem quem seja, mas esta cena de dizer a uma gajo que não conhecemos que temos um grande corpo, um grande mastro (lol, afinal é só mediano) não me entra na cabeça. Hoje eu e o Pedro tínhamos cada um, uma mensagem de um gajo a dar-nos TODOS os seus contactos. E como TODOS, quero mesmo dizer todos: MSN, telefone fixo e móvel e imagine-se Skype (eu julgava que só a Oprah é que usava isso).
Temos amigos online, com quem falamos por vezes, especialmente no Face e no MSN, mas daí a mandar mensagens a oferecer contactos...
Outro dia foi um tipo a oferecer queca (claro que ele disse outra expressão) ao Pedro, quando ele disse que tinha namorado o outro disse logo que coisas em grupos eram muito interessantes...
Mesmo quando eu andei em sítios que não devia, sempre primei por ter um bocado de cuidado, sempre me fez confusão gajos que por lá andavam que comiam um, logo depois já estavam em (ou em baixo) de outro. Agora posso admitir, aquilo preservativos fornece mas uns duchinhos não eram mal pensados.
De novo pedindo desculpa a quem tenha engates (atenção que eu não falo de pessoas que se conhecem online e que depois a amizade toma outro rumo, falo de engates puros), mas prefiro passar um bocadinho de tempo a descobrir que a cor preferida do Pedro é o castanho, que as bandas favoritas dele são os Muse e os 30 Seconds to Mars, que o actor favorito dele é o Orlando Bloom e só depois descobrir que gosta de dormir de mão dada comigo, que sorri muitas vezes enquanto dorme e que o corpo dele sabe a veludo...
Primeiro gosto de conhecer e só depois de "amar"

Rich

domingo, 17 de julho de 2011

DORMIR LADO A LADO

Num blog americano que eu e o Pê seguimos, o Thorny (o dono do blog) falava da maneira como gostava de ficar a olhar o namorado/companheiro a dormir e que quando ele se mexia na cama, o namorado o agarrava. E acaba o post a dizer "Mine" e "All yours". Eu como sou um namorado muito dedicado (tenho dias) adoro ver o Pedro dormir ao meu lado, nem que seja no sofá. Ele também te o hábito de me agarrar a mão quando dormimos ou mesmo quando estamos a ver TV ou assim. E também eu pressinto quando ele se afasta de mim quando dormimos, mas acordo sempre a dizer-lhe "Não".
E gosto de lhe passar a mão pelas costas quando o Pedro está a dormir e de ouvir aquele gemido quando está quase a acordar e uns segundos antes de os abrir e eu quase perder o fôlego quando olho no fundos dos seus olhos e ele sorri....
Céus, como eu te amo Pedro. Mine!!! All yours!!

Rich

sábado, 16 de julho de 2011

THREESOME

Depois de ter escrito o post sobre o Fábio, eu e o Rich ficámos a falar sobre o que seria termos uma terceira pessoa connosco. Não que sintamos essa necessidade, mas ficamos sempre com essa duvida quando falamos com ou sobre o Fábio... Mas o Rich disse-me uma coisa que me deixou a pensar. Não sabia se tinha moralidade para achar o que achava mas não sabia como ia reagir se visse outro homem (ou neste caso rapaz) a tocar em mim.

Depois do que se passou, eu sei como me senti quando vi outro tipo a tocar no Rich, não gostei, não gostei mesmo, mas as circunstancias não seriam exactamente as mesmas, não é? Outro dia li num livro que um dos personagens dizia que gostava de partilhar porque era a única maneira de conseguir ver o prazer na cara no companheiro, porque quando estavam junto o seu próprio prazer o impedia de apreciar como a cara do companheiro se transformava durante o orgasmo. E talvez seja mesmo isso, realmente não consigo fixar a cara do Rich quando ele chega ao orgasmo porque entretanto chego eu não consigo ter os olhos abertos.


Pedro

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O FÁBIO

A pedido de várias famílias vou falar do Fábio, um dos nossos amigos, daqueles que contámos o que somos e como somos. O Fábio tem a nossa idade, é super magrinho (eu pelo menos acho), tem o cabelo muito escuro que ele pinta ainda de mais escuro e olhos claro (não sei bem a cor porque nunca reparei). É muito alto, mas mesmo muito e muito giro. É o único rapaz que eu não me importava de ...coiso... mas a 3 (OK, vou parar com a conversa porque podem achar que sou um marado...não sou, nada mesmo). Quando nós contámos aos nossos amigos que éramos gays e que namorávamos um com o outro, ele mais do que todos quis saber um pouco mais...e apanhou-nos de surpresa quando quis saber como era beijar um homem. Quando ele perguntou, eu nem queria acreditar que era mesmo aquilo que estava a ouvir. Claro que o Rich comentou logo comigo assim que eles saíram todos. O Fábio? Realmente nunca o vimos com nenhuma rapariga que não fossem as do nosso grupo, nem sequer o ouvimos qualquer comentar qualquer rapariga, como faziam o Rodrigo e o Márcio, mas também...podia ser porque ele é muito sério e tímido.
O Rich disse que tínhamos de descobrir se o Fábio era gay, bi ou o que se passava. Claro que a única maneira de descobrirmos era perguntarmos directamente ao nosso amigo.
No dia a seguir á nossa conversa fomos ter com ele e o Rich quis logo responder-lhe à pergunta.
Como é beijar outro homem? Para mim é normal, é bom, mas também nunca beijei a sério uma mulher, excepto aquela estupidez que me arrependo porque nem sequer o queria fazer.
O Rich começou a explicar-lhe e eu resolvi meter as minhas colheradas, dar uns exemplos. Até que o Fábio perguntou se nenhum de nós lhe queria mostrar. WTF?????????
O Rich disse que só lhe podia mostrar como era beijar-me a mim, lamento mas só beijo o Pê. O Fábio corou e concordou. Aproveitei logo para perguntar de onde vinha a curiosidade. Se tinha a ver com o facto de nós sermos namorados ou algo mais. Ele disse que achava que era mas que não tinha a certeza, só sabia que não tinha o menor interesso físico em raparigas e quando ouviu que nós andávamos juntos só lhe passava pela cabeça que gostava de nos ver juntos. Que se deitava a pensar em homens e acordava a pensar em homens. Olhámos um para o outro e não soubemos o que responder.
Que cena. Tínhamos 17 anos e não sabíamos o que responder ao nosso amigo.
Dois anos depois, o Fábio já teve todas as respostas que procurava, algumas por nós, outras pelo actual namorado dele, o Jorge, um tipo muito fixe, uns anitos mais velho do que nós mas que adora o Fábio.
Ah e nós nunca...coiso...com o Fábio...LOLOLOL

Pedro

segunda-feira, 11 de julho de 2011

LOVE OF MY LIFE

Há qualquer coisa nesta foto que me lembra sempre nós os dois...

Amo-te Pê

AS FÉRIAS E O FUTURO

Como 2 adolescentes que somos, nunca passámos férias juntos, assim mesmo só nós os dois e uma das famílias. Passamos as férias aqui na zona de Lisboa enquanto os nossos pais estão a trabalhar e quando eles têm férias cada um vai com a sua família. Eu com os meus pais e o meu irmão (blargh!!!) e o Pedro com os pais dele. São duas semanas de seca porque o meu irmão é um chato do caraças e não consigo andar sempre com os meus pais atrás. O Pedro tem mais sorte, os pais levam-no sempre para férias bué fixes, eles são mesmo fixes, o pai dele é músico e a mãe é restauradora de moveis, daí a paixão do Pedro pelo restauro. Já vos disse que ele anda a pensar mudar de curso? Deixar as línguas e literaturas e entrar na escola de artes decorativas. Eu não quero dar nenhum palpite porque embora vá sentir muito a falta dele, moramos muito perto e vamos continuar a estar juntos como estamos agora.
Mas voltando às férias, este ano vai ser o primeiro ano que vamos passar uma semana inteira só nós os dois, sozinhos. Ainda não sei como é que o meu pai deixou, mas acho que os olhos lindos do Pedro fazem mesmo milagres. Vamos passar uma semana na Zambujeira do Mar, antes e durante o Festival do Sudoeste. Vamos lá essencialmente para ver os Scripts (eu) e os Scissor Sisters e o David Guetta (Pedro), dissemos nós aos meus pais, mas vamos lá para podermos dormir e acordar nos braços um do outro.
O que é que querem? Somos gajos e queremos estar juntos. Não mentimos...só não dissemos a verdade, mas também...eles sabem que não vamos ficar em camas separadas na residencial da D. Odete, certo?
Agosto ainda vem longe

Rich

domingo, 10 de julho de 2011

MY LIFE, MY LOVE

Obrigado por me fazeres tão feliz

FORA DO ARMÁRIO

Vou voltar atrás para explicar como foi assumir o Pedro aos meus amigos. Aos meus pais já sabem como foi, um desastre que acabou em bem, graças ao charme e personalidade fabulosa do meu namorado. A pessoa mais bonita por dentro e por fora que eu conheço e pensar que estive a um passo de deitar tudo a perder...felizmente alguém me abriu a cabeça e meteu juízo aqui dentro à força (obrigado mummy).
Um dia disse ao Pedro que estava na altura de contar aos nossos amigos que não éramos amigos, éramos muito mais, ele era o meu namorado, o meu primeiro namorado. Vi nos olhos do Pedro, a surpresa, o receio e a paixão, vamos contar, disse ele.
Juntámos os nossos amigos mais próximos, aqueles que interessavam, os outros...oh que se lixem. Fomos para casa do Pedro que é a única que não tem ninguém em casa o dia inteiro (já viram onde foi a nossa primeira vez) e depois de muita hesitação, comecei a dizer que os tínhamos reunido para dar uma noticia.
Nem chegámos a dizer nada porque o Rodrigo perguntou se finalmente íamos contar que namorávamos. O Fábio e a Liliana começaram a rir, achavam que nós ainda não tínhamos percebido? Estava na cara
Nunca me senti tão corado e o Pedro agarrou-me a mão e levantou finalmente os olhos do chão.
Já sabiam? Claro, vocês ficam diferentes quando chegam ao pé um do outro.
Não há cenas com vocês?
Cenas? disse o Fábio, a pessoa que pensávamos que ia ter mais dificuldade em aceitar. Claro que não, vocês são os mesmos.
A Mafalda disse que ficávamos muito cute juntos e quis saber pormenores que nós não demos (demos alguns). A Liliana e o Rodrigo quiseram fazer uma saída a 4 e isso deu a maior crise porque afinal todos os nossos amigos queriam sair connosco.Quando eles começaram a sair o Fabio voltou a trás e perguntou como era beijar um gajo, mas nem esperou pela resposta.
Meu, o que foi aquilo do Fábio, perguntei ao Pedro, será que temos um amigo dentro do armário?

Afinal, nos nossos amigos que interessavam não tivemos qualquer crise ao assumirmos que eramos gays e namorávamos. A parte do namoro, logo que eles aceitassem que eramos gays, sabiamos que não ia ser um problema. Mas parece que escolhemos bem os nossos amigos. Depois do secundário, nem todos fomos para os mesmos cursos, mas continuamos a ser amigos e afinal o Fábio....depois contamos

Rich

sábado, 9 de julho de 2011

AS DESPEDIDAS

Ontem depois do concerto (LOL, 1 hora dificilmente pode ser considerado de concerto, mas adiante) levei o Rich a casa e assim que entrei na minha tive de ligar-lhe. Estivemos juntos todo o dia mas tenho sempre de ouvir a voz dele antes de dormir...ia dizer antes de me deitar, mas a verdade é que mesmo deitado continuo a falar com ele.
Aqueles minutos, umas vezes mais, outras vezes menos, são tão preciosos que se calhar para os outros parecem coisas de putos com a mania que estão apaixonados. Se calhar estou mesmo nessa categoria, de puto, só que eu não tenho a mania, eu estou mesmo apaixonado por aquela peste de cabelo em pé...

Por um lado gostava que não tivéssemos de nos despedir todas as noites, por outro sei que não temos condições, nem financeiras nem sequer emocionais. Somos ainda muito novos ainda para termos essa responsabilidade e felizmente nenhum de nós quer ser "independente" às custas dos nossos pais. Que adianta morarmos sozinhos e precisarmos que os nossos pais nos paguem as contas? Só para podermos dormir juntos? Temos tempo para isso. Fazemos amor quando e sempre que podemos e de momento é o ideal para nós.

Pedro

quinta-feira, 7 de julho de 2011

NAMORAR EM PUBLICO

Nunca me foi fácil as chamadas demonstrações publicas de afecto, fossem em relação aos meus pais, fossem em relação a um namorado.
Esta minha opinião modificou-se quando comecei a namorar com o Pedro. Cada vez tenho mais necessidade de o abraçar, de mostrar como gosto dele (ver post anterior do Pedro...meti mesmo a pata na poça).
Ontem fomos ver os Coldplay, só os dois. Foi o 2º concerto que fomos ver sem amigos, mas o 1º foi da Lady Gaga e o ambiente era propicio às demonstrações entre pessoas do mesmo sexo. Este foi um teste de fogo e foi passado com mais ou menos distinção. Entrámos juntos e fomos ver o ambiente, muito giro, diferente dos concertos ditos normais, montes de sítios para beber, para comer, bancas de vendas de montes de coisas, casas de banho relativamente limpas e até multibanco.
Bebemos uma cerveja bem fresquinha e fomos comer o nosso farnel mesmo ali no chão, em frente ao palco.Conseguimos de vez em quando tocar-nos nas mãos, até vermos que estavam ali mesmo ao pé de nós um grupo de gays do Porto e duas miúdas lésbicas. acabámos por nos juntarmos e cheios de coragem demos um beijo ali mesmo, em plena luz do dia, e rodeados de gente. Foi muito bom. Claro que ouvimos umas bocas meias parvas tipos: "é pá tanta bichice ali"...mas nada mais do que isso.
Vimos todo o concerto de mão dada e durante algumas musicas, encostei-me ás costas do Pedro e dei-lhe um beijinho no pescoço. Quando eles cantaram a "In my place" ele virou-se para mim e eu vi que ele tinha lágrimas nos olhos, agarrei-lhe a cara e dei-lhe um beijinho.
Desculpem os outros, mas tenho namorado mais lindo do Mundo...

Amo-te Pedro


Rich

ACABOU O NOSSO PASSADO...

Vamos agora ao nosso presente

Esperamos que gostem no nosso presente da mesma maneira como têm gostado do nosso passado

terça-feira, 5 de julho de 2011

Nem tudo são rosas...

Felizmente que tudo se resolveu, mas nestes quase 2 anos, houve um mês que estivemos separados, não nas ferias. Não, mesmo a sério. Ia a chegar a casa do Rich quando o vi a beijar outro rapaz. Senti que o meu mundo se desfazia todo. O Rich???? É verdade, estava a beijar outro rapaz e eu feito cobarde escondi-me atrás de um carro. Agora acho que devia tê-lo confrontado naquela mesma altura, mas fiquei com medo. Com medo de ouvir o que acabei por ouvir, que me amava mas que era muito novo para se prender já. Queria conhecer outras pessoas, outros corpos. Não queria acreditar no que estava a ouvir.
Quando ele me deixou, a primeira pessoa com quem eu falei foi com a mummy. Aliás, nem me passou pela cabeça falar com mais alguém. A mummy era a única pessoa que me podia ouvir e compreender, compreender o que eu estava a sentir. Foram os dias mais infelizes que tive não fosse o apoio dela. Acabei por contar aos meus pais, porque eu andava com um ar tão desamparado que eles perceberam. Claro que não fui capaz de contar tudo, só que tinhamos acabado mas que ainda gostava do Rich.
Acabei por saber que o Rich tinha ido a um clube de sexo, acho que foi a maior desilusão da minha vida. Sexo com pessoas que não conhecia? Quem era aquele Rich? De certeza que não era o meu Rich, o nosso Rich.
A estupidez fez-me achar que era preferivel estar com raparigas e beijei uma, só porque ela estava ali (desculpa, nunca vou dizer o teu nome, porque sei que ficaste chocada e magoada).
Finalmente, alguma coisa (ou alguém...cof,cof...quem mais do que a mummy e o Tiago?) fez o Rich abrir os olhos. Mandou recados pela mummy, pelo Tiago e finalmente veio falar comigo. Chorou e eu tive de me fazer forte. Disse-lhe que as coisas não são assim, se estamos juntos, estamos juntos, quem me garantia que não voltaria a fazer o mesmo?
Ele só me disse que isso ninguém poderia garantir, tal como eu não poderia garantir que nunca o ia trair.
- Como?
Ele olhou para mim e disse, tens razão, tu és tão honesto que me dizias logo se te sentisses atraído por outra pessoa de modo a pensares em traires-me.
Demorou muito tempo (eu pelo menos achei) a voltarmos a ser amigos e mais ainda a eu o perdoar. Nem sei se realmente o perdoei ou se só o compreendi. Somos realmente muito novos, só espero que consigamos ser sempre o mais honesto possivel um com o outro. Sei que ainda gosto dele e ele gosta de mim. Por enquanto isso é mais do que suficiente
Pedro

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A MUMMY

Hoje passei à frente do Pê para falar da pessoa mais importante da nossa vida. Conhecemo-la há mais ou menos 2 anos, no mesmo autocarro onde vamos e vimos da escola (agora chique, da faculdade). Sentava-se atrás de nós perto da porta para sair ali no Marquês, sempre acompanhada pelos fones onde uma vez percebi que ela vinha a ouvir Muse e uns livros com umas capas cheias de gajos bons. Viagens de quase 1 hora dá para vermos tudo.
Um dia ela viu-nos de mão dada e piscou-nos o olho. Eu disse ao Pedro que ia começar a falar com ela, parecia tão simpática. E virei-me para o banco dela e toquei-lhe no ombro. Ela levantou os olhos e tirou os fones. O sorriso dela é tão bondoso e os olhos cor de chocolate quase negro.
Eu dei-lhe os bons dias e ela riu-se. Bom dia, então de caminho para a escola?
Fomos a conversar o caminho todo, ela fechou o livro e desligou o MP3. Chama-se Fernanda, mora muito perto de nós, a cerca de 10 minutos de mim. Não digo a idade dela porque ela matava-me, só que ela não parece a idade que tem, que é quase a da minha mãe, nem fisicamente e muito menos mentalmente.
Uns dias depois já a procurávamos no autocarro e acabamos por lhe contar que namorávamos e que estávamos a pensar contar às nossas famílias. Ele olhou para nós e só perguntou- Têm a certeza?
Não tínhamos mas não quisemos dizer-lhe.
Claro que da parte do Pedro correu tudo bem, os pais dele são de uma mentalidade muito aberta...são artistas. Quanto aos meus...digamos que foi horrível, o meu pai e o meu irmão mandaram-me embora e eu não tive coragem de sobrecarregar o Pedro e a família dele, por isso liguei-lhe.
E aconteceu o impensável, ela falou com o Miguel, o namorado dela que lhe disse, trá-lo cá para casa.
Durante um tempo fiquei a olhar para o telefone e resolvi arriscar, afinal a única alternativa seria a rua.
Assim que entrei e olhei para ela desatei a chorar, acho que nunca me senti tão infeliz na vida e ao mesmo tempo tão amparado. Ela abraçou-me e foi naquele momento a minha mummy.
Durante 1 mês fui o rapaz mais feliz com aquela família, o Miguel continua a ser o meu paizão e a Fernanda a minha mummy. Consigo contar-lhe tudo o que se passa na minha vida, até mesmo quando meto a pata na poça e ela tem sempre um conselho, mas tenho de lho pedir porque ela nunca quer incomodar nem meter-se na nossa vida.
Mas um mês depois os meus pais e o meu irmão vieram buscar-me, pedir perdão e dizer que não conseguiam viver sem mim. Confesso que os fiz penar uns dias mas valeu a pena.

O que ela e o Miguel fizeram por mim mais ninguém faria ou fez, especialmente porque me conhecia tão pouco, mas o respeito que tenho por eles não tem comparação com mais ninguém, excepto o Pedro.
Mummy e paizão, amo-vos tanto e nunca vos conseguirei agradecer aquele mês.
Rich

domingo, 3 de julho de 2011

ANTES DO AMOR...

OK, parece nome de musica do Tony Carreira, mas não é. Depois da conversa da flexibilidade resolvi atirar-me de cabeça e beijar o Pedro. Aproveitei uma ida para casa, só íamos os dois no autocarro, aliás normalmente somos muito poucos a chegar ao fim da carreira. Adiante, quando estávamos quase a chegar, agarrei a mão do Pedro e dei-lhe uma trinca.
Quando ele quis saber o que era aquilo eu disse-lhe: para te marcar, és meu (coisa tão pirosa, céus...)
Ele corou e baixou os olhos. O autocarro parou e saímos. Resolvi levá-lo até á porta de casa embora tivesse que de andar para trás. Antes dele poder abrir a porta da escada voltei a agarrar-lhe a mão e ele levantou as nossas mãos unidas e deu ele a dentada
- Pronto, agora também és meu.
Aproveitei logo a deixa e dei-lhe um beijo, nem sabia bem como fazer a coisa como deve ser. Confesso que em quase dois anos qualquer um de nós melhorou a nossa técnica, agora além de vir com tusa (desculpem...) vem também com amor, com carinho, com paixão. Quando a minha língua tocou na dele, pensei que derretia ali mesmo. Senti mesmo a cabeça a andar á roda e tive de me agarrar ao Pedro e encostar-me ao prédio. Mas foi o nosso primeiro beijo e quando acabou encostámos a testa um ao outro e ficámos só a olhar um para o outro a sorrir.
Vamos ver o que isto dá? Perguntei-lhe, ao que ele me respondeu, eu quero.

No dia a seguir de manhã sentámo-nos ao lado um do outro no autocarro, eu despi o casaco e meti-o nos nossos colos de modo a tapar as nossas mãos dadas. De repente entra no autocarro a pessoa que se tornou fundamental nas nossas vidas, a nossa mummy, já a conhecíamos de vista de irmos juntos todos os dias e já a tínhamos cumprimentado várias vezes ao chegarmos á paragem. Ela foi a única pessoa que viu as nossas mãos e em vez de mostrar desagrado, piscou-nos o olho.
Um dia eu conto o que ela nos fez mais...

Rich

A NOSSA PRIMEIRA VEZ

Parece que me cabe a mim contar (sem pormenores escabrosos só nossos) como foi a nossa primeira vez, a primeira vez que estivemos juntos, a primeira vez que fizemos amor. Para mim, com o Rich nunca foi sexo, foi sempre fazer amor. Começámos a namorar depois do episódio do autocarro. Íamos juntos de mão dada no autocarro, com os casacos e as mochilas a tapar (excepto uma pessoa que o Rich falará mais tarde, nunca ninguém reparou).
Um mês depois de me dizer que era flexível na cama, achámos que estava na hora de irmos mais longe e fiquei logo muito nervoso, como é que eu ia conseguir estar com ele quando era totalmente inexperiente e ele aparentemente já tinha experiência. Só podia, ele era tão giro. Durante uns dias as noites foram passadas em claro, até que o tal dia chegou. Na minha casa, claro, era a única que durante todo o dia estava vazia e não corria o risco de alguém nos apanhar nus.
Assim que nos começámos a beijar eu afastei-o e disse que precisava de lhe dizer um segredo
- Nunca fiz isto com ninguém, sabes. vais ter de me mostrar como é-
Foi quando ele se começou a rir e me disse: Nem eu.
Nem ele????? Então e a história da flexibilidade?
- Era mentira, uma maneira de te chamar a atenção. Conforme tu respondias eu via se gostavas de mim como eu gostava ou como amigo.
Mesmo á Rich, que parvo...
Foi a melhor maneira de nos amarmos, sem sabermos muito bem o que fazíamos, só o que nos fazia sentir bem. Muito disparate, dentes a bater um no outro, narizes a cruzarem e sempre a rirmos. até que---aconteceu e eu acho que cada um de nós chegou a casa (foi o que senti e o que ele diz que sentiu). Um com o outro chegámos ao nosso destino.
Quando acabámos (eu disse que os pormenores ficavam por contar), o Rich agarrou na minha mão e deu-me um beijo nos nós dos dedos
- Nunca mais quero sair daqui, quero morrer aqui contigo junto a mim. Amo-te Pê (é assim que ele, e só ele me chama).
- Eu também, Rich. És o homem da minha vida.

Tem havido mais manhãs, tardes e até noite de amor, mas esta foi só nossa. Porque foi a primeira, como nós queriamos e com quem nós queriamos. Não que ache que a primeira deve ser só com quem amamos, mas se for assim é bem melhor.

Pedro

sábado, 2 de julho de 2011

Como comecámos

Eu vi o Pedro pela primeira vez à porta da escola e achei-o o rapaz mais bonito que existia no mundo (ainda acho...embora ele pergunte sempre: mas conheces todos os rapazes do mundo?). Fiquei a olhar para ele enquanto ele ia á secretaria com o pai, a Luisa (fica com este nome...) topou e disse logo: Rich, estás a babar-te todo. Cala-te parva. Ele é lindo. A Luisa riu-se mas concordou comigo. É que o Pedro é mesmo lindo. Adoro rapazes morenos e ele é mesmo muito moreno. Lindo, lindo.
Mas adiante, fiquei bué nervoso porque ele entrou na minha sala e olhou para e sorriu-me enquanto se aproximava da minha mesa. Felizmente que eu não tinha ninguém ao meu lado e perguntou se podia ficar ali. Céus, a voz dele. Tão quente, já de homem e aquele sorriso. Ainda agora o sorriso dele me faz aparecer as tais borboletas e outras coisas mais...
Descobri que ele se chama Pedro e eu aproveitei logo para dizer que era o meu nome favorito (na altura não era mas agora...tudo nele é meu favorito). Quando saimos da aula, fui atrás dele e disse-lhe que o ia apresentar aos meus amigos. Descobri que ele morava mesmo ao pé de mim e começámos a ir e voltar juntos para a escola. Sou apaixonado por ele desde essa altura, mas só bem mais tarde é que tive coragem de lhe dizer alguma coisa. É que sempre pensei que que ele era hetero e quando comecei a desconfiar tive de arranjar uma maneira de o "apanhar". A Luisa explicou-me como tinha de fazer.
No autocarro de manhã, repirei fundo e disse-lhe: Sabes que eu sou muito flexivel?
Ele corou bué e respondeu: Ai sim? Mas flexivel onde?
E eu pensei "Apanhei-te!" - disselhe: Na cama, onde havia de ser (ainda era virgem mas ele não tinha de saber isso, pelo menos naquele dia)
E se eu pensava que ele não me ia responder nada, ele riu-se e disse: vou ter de ver isso
Foi o meu primeiro namorado e amo-o para sempre

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O inicio

OK, como é que eu começo isto? Eu vi a primeira vez o Ricardo quando entrei naquela escola (desculpem, mas não vou dizer o nome, digo só que é em Lisboa, na zona das Amoreiras. Entrei na escola para o 9º ano e nessa altura já tinha percebido que havia qualquer coisa de diferente comigo porque nunca tinha sentido qualquer interesse por nenhuma rapariga excepto amizade. Mas com 15 anos não tinha bem noção do que se passava (sempre fui um dork) até que o vi pela primeira vez, ele estava á porta da escola quando cheguei com o meu pai. Ele estava a rir-se com um grupo de raparigas e pensei que devia ser namorado de alguma delas mas senti mesmo aquilo que dizem nos livros...o mundo parou e só ficámos os dois á porta da escola. E então ele olhou para mim, deixou de rir e eu achei que morria. O meu pai empurrou-me para dentro da escola e eu deixei-o à porta da escola, mas quando entrei na secretaria olhei para trás e vi-o a olhar para mim um bocadinho afastado das amigas.

Quando entrei na sala de aula que estava atribuída á minha turma, ela estava lá sentado, na ultima fila e sem ninguém ao lado. Pensei: Agora ou nunca. Aproximei-me e perguntei se podia sentar-me ali e ele sorriu. Sentei-me ao lado dele todo a tremer e ele disse-me o nome e quando eu lhe disse o meu, ele disse-me que eu tinha o nome favorito dele. Ia morrendo e mais ainda quando descobri que morávamos na mesma zona, uma freguesia do concelho de Loures.

Mas só começámos a namorar no 12º ano e isso fica para outro post

Pedro