domingo, 18 de setembro de 2011

RANDOM TALK...

Ontem tivemos a nossa primeira discussão ao fim de quase de 2 anos juntos. A razão? Isso não é importante para aqui, o importante foi que não nos deitámos chateados, sempre nos disseram que não o devemos fazer embora tenha custado um e outro darmos o primeiro passo, mas olhámos um para o outro e dissemos: amo-te.
Se há uma coisa que temos a certeza mas que não damos como garantido para a vida é o amor que sentimos um pelo outro e que nos ajudou a superar as coisas estúpidas que fiz. A compreensão e o respeito que sentimos um pelo outro levamos mais longe e ajuda-nos a enfrentar o mundo. A força que retiramos um do outro é fundamental para sermos pessoas melhor.

Amanhã recomeçamos uma nova semana de trabalho e finalmente começamos as aulas, desta vez de noite. Sabemos que vai-nos tirar o nosso "quality time" em que estamos juntos mas foi uma coisa que começámos a sentir que era necessário, começar a termos algum tempo separado para termos nos preparar para a vida que queremos ter em conjunto. Durante quase 2 anos anos que estávamos juntos durante quase todo o dia e a vida real não é assim. Claro que há casais que trabalham juntos mas foi uma situação que eu nunca quis. Eu sempre quis aquela sensação de entrar em casa, olhar para o meu homem (adoro dizer isto), dar-lhe um beijo de tirar o ar e perguntar-lhe: amor, então como foi o teu dia? Senti isso este verão quando ia buscar o Pedro ao trabalho dele à hora de almoço, saber que ele estava ali à minha espera. E quando o telemóvel toca e olho para o ecrã e diz o nome dele e atendo com um sorriso nos lábios. O amor que me envolve quando oiço a voz dele a dizer: lindo...sou eu.


Outra coisa, há um ou dois meses conhecemos online, acho que no Facebook ou no Goodread (já me lembro), uma senhora absolutamente fantástica, a Veronica. Tornou-se uma amiga minha, do Pedro e da mummy. Na sexta-feira a mummy ligou-nos a dizer que ela nos tinha enviado uma caixa com diversos presentes (ah ela mora na Austrália)...nós nem querias acreditar, uma caixa? Sabíamos que ela nos ia mandar qualquer coisa porque ela nos avisou, mas pensámos que fosse tipo uma carta ou um postal, mas não, foi um pacote com, umas prendas para a Fernanda (que bem precisa de mimos com a operação dela a aproximar-se) e para nós: uma carta para nós os 3, uma caixa de chocolates para mim e para o Pedro (que já devorámos) e uma pen cheinha de livros m/m que já passámos para os nossos PCs. Ela foi tão querida...gostamos muito dela. Pena estar tão longe. Pode ser que um dia consigamos ir lá ou ela cá á Europa.

Ultima coisa, um recado, não queremos monopolizar ninguém, só lhe damos mais apoio e atenção do que tu porque estamos mais perto. Tu continuas a ser especial para ela, não te afastes por favor. Sabemos o que ela nos conta mas gostavamos de saber o teu lado da história porque da maneira como as coisas se transformaram tem de haver erros de um lado e do outro. Um abraço, rapaz.

Rich

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